segunda-feira, 20 de maio de 2013

Primeiro quadro: Minha inspiração

 
Todo texto, música, poesia e tudo que envolve criatividade, quase sempre vem acompanhado de uma inspiração momentânea. Ás vezes por meio de uma lembrança, de um filme, de uma imagem, ou letra de uma música que passou despercebida mas ficou anexada à nossa memória. Por isso resolvemos registrar tudo aquilo nos move a criar e a expor nossas ideias.
  
Esse é o primeiro quadro do Confidence. Sabe quando você descobre uma coisa nova e quer compartilhar com alguém? Trata-se justamente disso. Criar uma conexão mais íntima entre leitor e texto, fazendo-o perceber, talvez, os detalhes menos visíveis, as entrelinhas e imaginar a história de um ângulo novo.

Nunca sabemos de onde uma inspiração pode surgir. Portanto, estaremos atentas a cada flash de uma possível ideia.

A melhor coisa que você pode fazer no momento é continuar visitando o blog. Afinal, cada segundo é precioso e um novo post pode estar por vir.


 

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Dentro de mim


Antes que eu seja abduzida por uma nova paixão, queria me livrar de todos os pertences seus que existem dentro de mim. De fato, não será fácil desfazer os efeitos que seu amor envenenado causou. É claro, a garotinha romântica se apaixonaria pelo príncipe em seu cavalo branco facilmente. Ela não seria tão astuta ao ponto de imaginar que aquele amor, que antes parecia tão doce quanto uma maçã, tornara-se tão amargo ao ponto de sucumbi-la.
 
Eu poderia gastar o meu dia inteiro com pensamentos sobre você, sobre o nosso amor, sobre tudo o que vivemos e que agora não passam de minúsculos pedaços esmigalhados de um coração perfeitamente bom. Mas, dou um jeito de fingir que tá tudo arrumadinho e que não há esse enorme buraco que chamam de saudade aqui dentro.
 
Eu ando pelas ruas, vejo pessoas... Agora, parece que todos a minha volta usam máscaras. Como se todo dia fosse uma nova festa de carnaval. É, mais um dos efeitos colaterais desse abismo que chamam de amor. Não era minha intenção me atirar em um abismo. Foi algo de uma espontaneidade mais próxima da loucura que um dia eu cogitei chegar. É como se, por todo esse tempo, eu estivesse apenas vendada em um sono profundo e não enxergasse um temporal cada vez mais próximo. De certa forma, aquela viajem inesperada mostrou ser melhor do que o mundo real.
 
Eu, logo eu, que sempre fui daquelas que viajam pelo mundo da lua, me encontro fugitiva deste lugar. Acho que nada foi como eu esperava. Talvez, por eu ter esperado demais... Talvez, foi esse o meu erro mortal... Talvez, o seu amor se esvaiu por outros cantos e se foi.
 
Se nada disso tivesse acontecido. Se você não tivesse aparecido. Se, se, se... Eu não teria aprendido tanto se eu não tivesse me permitido. Possivelmente, agora, nesse exato momento, eu estaria trancada em meu quarto e em pensamentos sufocantes sobre o quanto eu fui idiota de não ter aproveitado a chance mais importante da minha vida. A dor valeu a pena.